quarta-feira, 27 de março de 2013

Desvalorização do professor na sociedade atual – Causas e Alternativas


A desvalorização do profissional de Educação no Brasil não aconteceu po acaso.
Nos anos 60, estudar era privilégio de poucos. O Estado passou a garantir o estudo para suas classes abastadas.
Os investimentos em estrutura física não acompanhou os investimentos em pessoas, isso acarretou a contratação de pessoas inadequadas para serem professores, barateando o valor do trabalho.

Patricia França

terça-feira, 26 de março de 2013

O SALÁRIO OH!


O SALÁRIO OH!


Na pesquisa a reportagem feita pelo Globo, fala que pagar melhor aos professores da educação básica, no entanto, é uma política que, além de cara, tende a trazer retorno apenas em longo prazo em termos de qualidade de ensino e que a literatura acadêmica sobre o tema no Brasil e em outros países mostra que a remuneração docente não tem, ao contrário do que se pensou durante muitos anos, relação imediata com a melhoria do aprendizado dos alunos. Priscila Cruz, coordenadora da Educação diz que— Sem salário, não há a menor possibilidade de qualidade de ensino.. Diz também que é preciso mais do que isso: Carreira, Formação e Gestão. Priscila Cruz também diz que o salário é só parte da solução— É preciso melhorar salários para que os alunos aprendam mais. Mas o profissional também tem que ser mais cobrado e responsabilizado por resultados. Não pode, por exemplo, faltar e ficar tantos dias de licença, como é frequente.
Em outra matéria uma professora entrevistada diz que ensinar era a atividade mais compatível com a jornada de estudos. Apaixonou-se pela profissão e há sete anos trabalha na rede municipal de São Paulo dando aulas de história e que a carreira, já tão desvalorizada, está prestes a perder mais uma profissional e que sempre teve dois empregos para conseguir se manter. “Mas quando vi meu primeiro holerite me assustei. Eu ganhava mais dando aula particular”, conta.
Mesmo apaixonados pelo trabalho que desenvolviam, desistiram de tentar sobreviver com o salário da função, baixo diante de outras profissões, e mudaram de atividade. Para ser um professor, por lei, é preciso ser formado em Pedagogia ou em alguma licenciatura, cujo curso dura pelo menos três anos. Há muitos outros cargos que, com a mesma titulação, oferecem salários mais atraentes. “Por causa da questão financeira, há uma fuga de cérebros do magistério”.
Eu acho que pagar aos professores um bom salário não é uma política cara. Política cara é os salários dos políticos que são bastante altos e ainda por cima recebem uma ajuda de custo. Sou a favor da carreira, formação e gestão e para isso o docente precisa investir em pesquisa, em cultura e formação continuada. Quanto a licença, acho que, ficou doente, tem mais é que pedir licença para poder se tratar. Onde já se viu trabalhar doente? Vai acabar prejudicando os alunos como também o próprio professor. Em relação às faltas o docente precisa saber que existe o compromisso, a ética para com os alunos e a escola. Não pode faltar por faltar! O professor quando leciona em duas ou mais escolas fica estressado e acaba prejudicando a si mesmo e a aprendizagem dos alunos. Então não é bom ficar sobrecarregado e é por isso que o professor precisa ter salários vantajosos para poder ensinar com mais entusiasmo e assim nossos alunos não perderiam Bons Professores para outras Profissões.
Fonte de Pesquisa:http//o globo.com/educação/professor-ainda-pior-salario e Priscilla Borges ig.Brasília.


Balbina Gomes da Cruz Santos.

O salario injusto dos professores

O salário injusto dos professores tem sido motivo de comentário dentro e fora dos setores da educação. No entanto, os descasos políticos sobre este assunto tem sido tão absurdos que chega a ser vergonhoso, como podemos perceber por meio destes vídeos:

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Z_jyxQdzPCg



https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=r-0otgOWuhw


https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=9tPyEKC58cc


ISTO  TAMBÉM É INDECENTE! Como pode, um país que declara estar em crescimento econômico, pagar seus professores com salários absurdos e, no entanto, alguns municípios que carecem desses profissionais de grande importância terem a INDECÊNCIA de pagar salários enormes aos seus prefeitos?
O que fazer, caros e amigos professores? Que solução tomar?
Houve quem desse a sugestão: " Que tal todos os professores marcarem um dia para FICAREM MUDOS, DE BRAÇOS CRUZADOS, POR 5 MINUTOS em protesto contra os nossos salários? - Mas seriam TODOS OS PROFESSORES, EM TODO O BRASIL, FORA E DENTRO DE SALA" - Daria certo? Ouviriam nosso grito de silêncio?

quinta-feira, 21 de março de 2013

A greve de 1988


Inicio esta pesquisa com a greve dos professores de 1988, porque foi um importante episódio político da educação que ficou registrado em minha memória infantil. Eu tinha apenas sete anos de idade e meus pais trabalhavam em escola, de modo que esta greve nos afetou fortemente. Lembro-me vivamente das muitas professoras acampadas, do furor midiático, divulgando os protestos educacionais da época e da dúvida diária se iríamos para a escola ou não.
O objetivo desta paralisação era o reajuste do piso salarial dos professores que, de três salários mínimos, passara para dois. No dia 30 de Agosto de 1988, houve o encontro dos núcleos regionais do sindicato dos professores na Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro, e uma passeata até a sede do governo, onde os professores foram recebidos pela cavalaria da Polícia Militar com gás de pimenta e bombas de efeito moral. Eram cerca de 30 mil pessoas, a maioria mulheres e muitas menores de 18 anos, alunas do magistério que acompanhavam os professores na paralisação. Gisele Schnorr, professora da rede pública hoje, era aluna do magistério na ocasião e conta que a ação dos policiais foi violenta. Gisele considera que a manifestação foi consequência da falta de diálogo com o governo.
Como proveito desse exemplo ocorrido há 25 anos, acho que um novo protesto deve ser baseado em organização, consciência política e diálogo com as autoridades governamentais. Devemos seguir pesquisando para a construção de um eficaz movimento que reivindique melhores salários aos professores.

Fonte da pesquisa: 
Wagner Vaneski, "Professores relembram 20 anos do 30 de agosto". Jornal Comunicação. Disponível em <http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/materia-4670.html> Acesso em: 20/03/2013.

Sobre este projeto...


1.O que queremos saber?
  • Qual a história do salário do professor e de sua profissão?
  • Em que momento da História da Educação houve a desvalorização do salário do docente?
  • O salário influencia no desempenho profissional docente?
  • Existem professores satisfeitos com seus salários?
  • Quais são as diferenças salariais entre os estados e municípios brasileiros e em outros países?
2. O que já sabemos sobre o assunto?
  • Sabemos que existem muitos professores insatisfeitos com seus salários;
  • que há muito trempo não ocorre um reajuste salarial decente;
  • há diferenças salariais absurdas de um município para outro e de um país para outro.
3. Qual o contexto?
  • Somos professoras atuantes e futuras pedagogas e nos interessa ampliar nossos conhecimentos acerca da história do salário docente, com o intuito de reivindicarmos uma mudança justa e coerente com a função social desempenhada pelo educador. 
4. O que precisamos fazer para investigar o que queremos saber? (Estratégias de ação)
  • Pesquisar em livros, revistas e internet;
  • Entrevistar profissionais da área;
  • Utilizar vídeos, músicas, poesias e textos literários sobre o assunto;
  • Coletar dados e índices numéricos (gráficos, estatísticas, porcentagens, etc.) de pesquisas já existentes sobre o assunto.
5. Que áreas de conhecimento nos ajudam a saber mais sobre o que queremos saber?
  • História, Língua Portuguesa, Literatura e Matemática.
6. Quais tecnologias usaremos para buscar e publicar informações sobre o assunto que queremos saber?
  • Computadores com internet, vídeos, livros e revistas, jornais e telejornais, programas de televisão e rádio.